CAPITULO 4: PRIMEIRA LUTA

Tú tú tú tú. a ligação tinha terminado, mas não como se Octavian tivesse desligado, pude ouvir o barulho do celular caindo no chão e quebrando.
Eu estava trancado, minha mãe trancara todas as portas e janelas, eu não sabia se ia ajudar Frank ou ficava parado, tentando adivinhar o que teria acontecido.
Uma coisa dentro de mim estava se revirando, como se me puxasse para uma direção, sem pensar mais uma vez, Abri rapidamente o tranco da janela com a ponta de minha espada (não me pergunte como, nem eu sabia porque estava fazendo isso) e pulei do segundo andar.

BLAM

Não senti dor alguma, cai de pé, como sempre muitos olhares assustados das pessoas em volta, eu ainda podia ver o tal homem de manto correndo, sabia que ele estava indo pra onde Frank estava, alguma coisa estava me puxando, como se tentasse me manipular, não tinha outra alternativa a não ser segui lo.

Ele me percebeu, mas não deu bola alguma, até diminuiu a velocidade para que eu pudesse segui lo, corremos por uns quarteirões até chegarmos em um beco.

Nele não havia nada demais, apenas Octavius, todo machucado e sangrando.....seu sangue era negro, com um porrete na mão e sentado em um canto, parecia inconsciente, 5 homens de armadura  com  espadas, e o homem de manto, parado em frente ao meu amigo Frank, cansado e um pouco machucado, sangue negro escorria de seu corpo, mas isso não era nada demais comparado a o que eu vira atrás dele:

Uma figura que parecia ser um touro gigante, estava um pouco embaçada, como se fosse uma ilusão, ele parecia ter uma mascara de pedra, um chifre apenas, outro estava pela metade, seu pelo era verde acinzentado, eu tinha certeza que aquilo era uma aura.

Frank partiu correndo para o homem de manto, que pulou quando estava a um metro do Frank, pegou sua espada e apontou diretamente para a cabeça de Frank, mas ele foi mais rápido, fez um movimento com a cabeça como se fosse um touro mesmo, e acertou a barriga do homem de manto em pleno ar.

Achei que aquilo não faria nada a não ser deslocar o pescoço de frank, com o peso do homem de manto caindo diretamente sobre sua cabeça, porem, o homem voou um 3 metros com o golpe, e caiu no chão, Frank soltou um berro, como de um elefante, vi que a espada do homem tinha cravado bem no inicio da espinha dorsal do Frank, que caiu no chão... Exausto e gemendo de dor. percebi que ele já tinha um ferimento na parte lateral da barriga.

O homem de manto caido, disse,
-Deixe Quadratus para depois, cuidem do Gaius, Rapido seus imbecis-

Sem pensar duas vezes, os homens de armadura partiram ao mesmo tempo pra cima de mim, refleti todos os seus golpes com minha espada de esgrima , porem ela era fina demais, alem disso se eu atacasse não faria efeito neles, assim eu desejava ter trazido uma faca de casa.

Quando vi que não tinha mais esperanças, recuei,  Apenas um me seguiu, em uma velocidade impressionante, estava pronto para me acertar com sua espada quando...

TUMP.

Fechei meus olhos porque sabia que iria morrer, pensei em minha mãe, que era tão preocupada comigo, e que ela estava certa agora, não queria morrer, queria voltar para casa, e tranquilizar minha mãe...
-EU NÃO QUERO MORRER- gritei.

Ouvi o barulho de uma espada cravando em algo, sabia que era eu, mas não sentia nada, quando abri os olhos...

Em minha frente, havia nada mais nada menos que uma sombra, da minha altura, a espada tinha cravado na barriga dela, mas não parecia tela machucado, o homem gemeu de medo, junto com os outros.

o homem de manto gritou de raiva:

-NÃO, NÃO ,NÃO-.

Me senti fraco, como se uma parte de mim estivesse sendo arrancada, mas pude ver que as pessoas ja tinham se juntado na entrada do beco, estavam vendo tudo, apavoradas, ninguem se atrevera a interferir...

A Sombra levantou um braço, dele surgiu algo como uma espada, fez um movimento com ela e cravou diretamente na barriga do homem de armadura, que gritou de dor, era mesmo isso que eu queria que ela fizesse.

Surpreendemente, quando estava prestes a desmaiar, a sombra veio a minha direção, achei que fosse meu fim tambem, mas ela apenas se uniu a meu corpo.

Melhorei imediatamente.

Os quatro homens restantes vierão em minha direção, pensei de novo em minha mãe e que eu não queria morrer,


um som estranho veio a minha cabeça, de uma brisa, leve e ao mesmo tempo forte capaz de destruir prédios.

 Os homens recuaram assustados, até Frank estava olhando para mim surpreso, os cidadãos já tinham fugido.

Me sentia forte, gigante, senti que eu pudesse erguer ate mesmo o Empire State Bulding, quando olhei a minha volta, eu estava dentro de uma figura humanóide, de pelo acinzendata e partes de armadura de pedra, ela tinha os olhos azuis. e no braço tinha uma espada de pedra,  eu só podia vê-la da cintura pra cima, era uma aura.

Olhei para minha mão, mesmo com uma espada de esgrima tive a sensação de ter um prédio em mãos...

-IDIOTAS, PRA CIMA DELE- gritou o homem de manto.

os quatro vieram pra cima de mim ao mesmo tempo, hesitantes.

Desferi um golpe lateral com a espada, que enfileirou os 4 e os jogaram na parede com tanta força que a parede quebrou em pedaços.


Eu podia ouvir sirenes dos carros da policia chegando.

O homem de manto partiu para cima de mim, com sua faca, ficamos acertando golpes com as espadas, elas se encontravam e se repeliam, mesmo com minha força, ele resistia, mas eu estava fazendo pressão para ele.

Da minha boca escapou:

-Parece que agora não parece tão bonzão né?-

 Depois disso , perdi forças, minha barriga começou a doer, e quando vi a aura tinha desaparecido, recuei e cai no chão de tanta dor, ele apontou para minha cabeça com a espada e disse:

 -Hunf, parece que é a primeira vez que você usa seu "poder", para ele ter acabado tão rápido, você usou bem para um novato, mas as coisas boas tem limites sabia?

 quando derrepente, uma voz disse:


-LARGUE A FACA, E MÃOS PARA CIMA!!!-

Haviam duas viaturas , e quatro policiais apontando armas para o homem.

Ele tirou um objeto do bolso, uma esfera e colocou as mãos para cima com a faca em uma mão e o objeto em outro.

-LARGUE OS DOIS OBJETOS  NO CHÃO!- ordenou o policial.

Ele largou, mas no ultimo momento pegou a faca em pleno ar, a esfera explodiu em fumaças, ele tentou me agarrar pela manga da camisa, mas eu desviei sua mão com minha espada, aquilo deve ter doido.

Assim ele fugiu pelo buraco da parede que eu deixara, os policias não atiraram pois eu estava ali ainda, e o homem sumiu na escuridão.

 CONTINUA...


CAPITULO 5: CASO POLICIAL.