Os policias abaixaram as armas, dois seguiram correndo pelo beco e entraram dentro do buraco na parede, mas não acharam nada, era só uma sala com uma porta dando para o beco, provavelmente um deposito.
Percebi que Frank e Octavian não estavam mais lá. fiquei meio preocupado se os soldados acordaram e levaram eles, mas eles estavam ali ainda, caídos no chão desacordados.
Um policial se aproximou de mim e perguntou:
-Tudo bem? está ferido?-
-Sim, tudo bem- Respondi, a dor na barriga tinha passado.
Ouvi um policial falando para o outro a distancia:
-Testemunhas disseram que viram o fugitivo e mais um grupo esfaqueando mais dois meninos... e que depois os meninos fugiram, como se nada tivesse acontecido, não conseguimos acha-los, só restou este garoto, que defendeu os dois e lutou contra o grupo, ele conseguiu vencer todo o grupo, um esfaqueado e outros quatro inconscientes-
-Também falaram que o garoto que quebrou a parede, e... - olharam para mim, parando imediatamente de conversar.
Isso era mau, eu seria levado a um internato ou coisa parecida por esfaqueamento, como se fosse louco, mas acho que os loucos para eles seriam as testemunhas-
Me levaram para a delegacia, e me fizeram perguntas, bem simples, minha idade, onde moro, meus pais, porque eu tinha sai na rua com uma espada de esgrima, e se aqueles garotos eram meus amigos, eu decidi deixar eles fora de problemas, então falei que não, e que ia para uma aula de esgrima, acho que viram quando menti , pois eles tinham aqueles aparelhos anti-mentira.
Me colocaram em uma sala de espera, com um prato de Donuts e um copo milk-shake, eu estava faminto, esta parte eu adorei.
NHÉÉÉÉÉK
Minha mãe entrou na sala em uma velocidade maior do que um trem-bala, e me abraçou, mesmo que eu tivesse farelos de donuts por todo corpo.
-meu filho, Graças a Deus, você está bem-
- Graças a Deus, que você não quer me matar , por enquanto...- respondi
De fato, apesar de algumas mães ter uma mudança repentina de comportamento, EX: ela te acha e esta feliz, mas depois vem a bronca um segundo depois, minha mãe não teve isso, ela sabia que eu não tinha culpa, e ela mesmo estava se sentindo culpada.
Ela respondeu algumas perguntas sozinha aos policias , enquanto eu terminava os Donuts, fomos liberados e voltamos para casa.
Foi um silencio total, ela queria me dizer alguma coisa, e eu também.
Chegamos em casa, tomei banho, e ela me chamou na mesa da sala de estar, eu disse:
-Mãe preciso perguntar uma coi.....
- Não, Filho, eu preciso te dizer alguma coisa, e acho que vai responder sua pergunta...-
Ela segurava uma foto em mãos , ja tinha visto esta foto, mas ela sempre escondia de mim, Era a foto do Meu pai, Léo Rúben.
CONTINUA...
CAPITULO 6: A VERDADE.
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